Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a impressão do registro de cada voto feito na urna eletrônica durante o pleito de outubro, deverá ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (06).
O advogado e professor de Direito Eleitoral da Universidade Mackenzie, Alberto Rollo, defendeu o voto impresso em entrevista ao Revista Brasil. Para ele, a possibilidade de haver outra forma de conferir o resultado das eleições além da urna eletrônica traz mais confiança ao eleitor. "Todos os mecanismos que nós pudermos agregar para garantir a certeza dos resultados das urnas é melhor para gente", declara.
No novo sistema, um comprovante do voto será impresso. "O eleitor vai ver esse voto, connfirmar, e depositá-lo numa urna fisica", explica. O advogado ressalta que o fato de não ser permitido ao eleitor levar o voto com ele previnirá, ainda, o risco de haver compra de votos nas eleições.
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