Entrou em vigor hoje (9) o Cadastro Positivo Compulsório, que prevê a adesão automática no repasse, sem consentimento, de informações de histórico de pagamento de cidadãos a escritórios de crédito (como Serasa e SPC - Centralização de Serviços dos Bancos e Serviço de Proteção ao Crédito). O sistema já existe no país, no entanto, dependia da autorização do indivíduo para que fosse incluído na lista.
Para falar sobre o assunto, o Revista Brasil entrevistou o especialista em direito do consumidor, Arthur Rollo. Segundo ele, o modelo anterior do cadastro positivo não se mostrou muito eficiente. "Menos de 20 milhões de consumidores entraram, então as informações não foram suficientes para gerar os benefícios que se acredita que o cadastro positivo possam gerar".
Arthur explicou que a partir de hoje todos os cidadãos estão inseridos neste cadastro e que aqueles que não quiserem ter seus dados incluídos podem solicitar a retirada.
Ouça a entrevista: