A sífilis se espalhou muito nos últimos anos, principalmente na última década, e na grande maioria dos casos a doença é contraída pelo contato sexual sem proteção ou pela transmissão vertical, quando a mãe passa a doença para o bebê por meio da placenta. A pessoa contaminada pode espalhar a bactéria Treponema pallidum estando ou não com sintomas aparentes, como explica a médica pediatra e especialista em sífilis Maria Gorete Santos Nogueira, em entrevista ao programa Revista Brasil.
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"A sífilis é uma doença de fácil prevenção e de fácil tratamento, ou seja, a sífilis tem cura. A prevenção é com o uso de preservativos nas relações sexuais", afirmou.
A médica afirmou que, geralmente, os sintomas são vermelhidão e uma ferida única, na primeira fase. Na segunda fase, podem ocorrer lesões no corpo.
Se não tratada, a doença pode afetar o cérebro, a visão e o coração.
"É preciso uma maior conscientização da população sobre o problema da sífilis e das doenças sexualmente transmissíveis", reforçou.
Além dos exames laboratoriais, o paciente também pode detectar a doença com a testagem rápida em consulta.
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