"O Brasil tem uma oportunidade única de ampliar as exportações de carne." A avaliação é do presidente da Associação Nacional de Proteína Animal, Francisco Turra, que foi entrevistado hoje (29) no programa Revista Brasil. Segundo ele, o cenário é bastante promissor para os produtores brasileiros, especialmente pelo registro de casos de peste suína africana em 21 países.
A doença está dizimando os rebanhos e ampliando a procura por outras opções de proteínas. A China, por exemplo, perdeu pelo menos 40% do seu rebanho suíno e está aumentando a importação de carne bovina e aves, explicou Turra.
"Apesar de sermos o maior exportador do mundo de aves, destinamos ao mercado interno quase 70% da produção, ou seja, é um volume muito bom e é o maior mercado também", observa Francisco. "Por outro lado, para suínos a produção é pequena. Nós consumimos 15 quilos por ano e o chinês consome 35 quilos."
Sobre o gado bovino brasíleiro, ele lembra que é o maior rebanho comercial do mundo. "Não está faltando carne. Eu ouvi de grandes empresas que o mercado interno continua sendo a prioridade."
Ouça a entrevista completa:
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