O Revista Brasil entrevistou Rafael Brandão Varella, professor associado de virologia do Instituto de Ciências Biomédicas, da Universidade Federal Fluminense, que falou sobre a possibilidade de reinfecção pelo novo coronavírus.
Segundo ele, o mais comum é ocorrer uma reinfecção e não uma reativação, ou seja, o paciente é infeccionado por um vírus transformado. Rafael explica que em um estudo, um grupo de Hong Kong, na China, fez o sequenciamento do vírus na primeira infeção, em um indivíduo, e quando houve uma segunda infecção, foi confirmado que o vírus da primeira era diferente, diz.
Segundo ele, nos casos que estão sendo estudados, o individuo pega uma infecção leve e sem detecção de anticorpos e, em um segundo episódio, acaba havendo sintomas mais graves, com lesão pulmonar, afirma.
Em relação à vacina, Rafael comenta que a desvantagem na busca rápida por uma prevenção é que o vírus ainda está em fase de estudo e não é possível saber sobre a duração da imunidade.
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