O Revista Brasil conversou com o professor Mário Moscatelli, professor e biólogo sobre a situação da Baía da Guanabara, um dos cartões postais mais importantes do Rio de Janeiro, que se transformou em um local de despejo de resíduos e esgoto.
Ele conta que, pela estimativa, foram destinados cerca de US$1 bilhão (mais de R$5 bilhões) para despoluição no programa de tratamento da Baía de Guanabara, porém não tem trazido resultado ambiental.
Segundo ele, os recursos públicos estão sendo mal geridos.
"A Bahia de Guanabara é a indústria da degradação", afirma Mário Moscatelli.
Questionado quanto a presença de tecnologia, ele afirma que há sim solução tecnológica. Foram investidos R$40 bilhões para as Olimpíadas e, desse valor, apenas uma pequena parte foi destinada ao saneamento.
Ele concorda que a solução está ligada a projetos efetivos, uma boa gestão e fiscalização permanente.
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