O Revista Brasil conversou com Alexandre Brandão, pesquisador no Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre a realidade virtual aplicada à recuperação de pacientes de AVC e doenças neurodegenerativas.
Segundo ele, o projeto tem como objetivo proporcionar ao paciente um controle no ambiente virtual. Uma simulação dos movimentos que ele ainda não consegue realizar. E a expectativa é acelerar o processo de reabilitação e aumentar a autonomia do paciente.
Alexandre afirma que os resultados são obtidos porque o ambiente virtual oferece um estímulo visual.
"A nossa hipótese vai bem ao encontro da Teoria do espelho, onde o paciente se vê reproduzindo determinados movimentos", destaca.
Um dispositivo é utilizado para calibrar o nível de movimentos que o paciente consegue fazer e, com isso, controlar o ambiente virtual. A expectactiva é o aumento da funcionalidade motora e ganho de amplitude de movimento, explica o pesquisador.
O estudo foi premiado na 20ª Conferência Internacional em Ciências da Computação e suas aplicações vêm sendo relizadas este ano na Universidade de Cagliari (Itália), em ambiente virtual.
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