No Brasil, o Dia Nacional de Mobilização dos Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres é celebrado em 6 de dezembro, lembrando o assassinato a tiros de 14 alunas da Escoa Politécnica de Montreal, no Canadá, em 1989, por Marc Lepine, que aos 25 anos invadiu uma sala de aula. Ele se matou em seguida, mas deixou uma carta dizendo não suportar a ideia de mulheres fazendo engenharia, um curso tradicionalmente masculino.
O crime motivou um grupo de homens canadenses a criar a Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign), que hoje tem a missão de promover a igualdade de gênero, relacionamentos saudáveis e uma nova visão da masculinidade. O laço branco foi adotado como símbolo e lema de jamais cometer um ato violento contra as mulheres e de não fechar os olhos a essa barbárie.
No Brasil, a Campanha do Laço Branco é coordenada pela Rede de Homens Pela Equidade de Gênero (RHEG) junto com Organizações Não-Governamentais (ongs) e núcleos acadêmicos, promovendo eventos e atividades de combate à violência contra a mulher em espaços públicos, escolas, instituições de saúde, empresas públicas, privadas, e divulgando material informativo e educativo.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, a psicóloga Vânia Campos alertou que palavrões e humilhações em público no início do relacionamento mostram que o homem é um possível agressor. Ela também falou sobre como a pandemia mudou a rotina de vida, e alta no número de divórcios aumentou.
Vânia Campos destacou, ainda, a importância das mães ensinarem desde cedo aos filhos o respeito às meninas, “para que a gente chegue a uma sociedade com uma saúde mental melhor”.
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