O Congresso Nacional aprovou o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentado pela equipe econômica do governo federal, que prevê a correção do salário mínimo dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.088 a partir de janeiro.
Em entrevista ao Revista Brasil, o advogado e economista Alessandro Azzoni destaca que não houve um aumento real e explica como é feito esse cálculo, que leva em conta a estimativa da inflação acumulada do ano de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4,1%.
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“Cada um real gasto no aumento do salário mínimo impacta aproximadamente, nas contas do governo, em R$ 355 milhões. O piso básico dos benefícios da Previdência Social é atrelado ao valor do salário mínimo. O abono salarial e o seguro desemprego também. Então, essa conta que o governo faz na verdade é um reajuste em cima do que ele tem que provisionar de aumento de despesas públicas”, afirmou.
O economista também comentou sobre a mudança de comportamento de consumo durante a pandemia e explicou como a indexação de preços tem reflexos no aumento de gastos das famílias.