O ano letivo de 2020 foi praticamente online por conta da covid-19. Os professores tiveram que se adaptar para passar o conhecimento em plataformas digitais.
Neste ano, é possivel repor o conteúdo e o que foi perdido no ano passado? Ou teremos que se planejar para um processo mais gradual? Para respondar as perguntas, o Revista Brasil entrevista Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (CEIPE) da FGV/EBAPE.
Ela explica que o processo de ensino remoro para crianças e adolescentes começou no Brasil sem coordenação nacional bem estruturada. Por iniciativa própria, os professores tentaram assegurar alguma forma de aprendizado.
Com o passar do tempo, os conselhos de secretários estaduais e municipais de educação se esforçaram para garantir apredizando aos alunos impedidos de frequentar as escolas, por conta da pandemia, nesse período.
Claudia diz que provavelmente houve perda na aprendizagem e vão ter que enfrentar isso na volta às aulas presenciais deste ano. Na entrevista, também esclarece que o ensino remoto não substitui a escola.
Ela acredita que em relação a motivação para o retorno as aulas presenciais, será necessário melhorar o acolhimento tanto aos alunos quanto aos professores. Ouça a entrevista no player acima.
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