Aplicativo mapeia mais de 5 mil famílias em territórios tradicionais no Cerrado. Sobre a ferramenta, o Revista Brasil desta quarta-feira (7) entrevistou Isabel Castro, pesquisadora e coordenadora de projetos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Segundo ela, se incluem também entre os povos e população de territórios tradicionais: os agricultores familiares.
"São povos que são colocados em situação de invisibilidade, como os extrativistas, quilombolas e quebradoras de coco. Eles já residem no cerrado, porém não tem terras garantidas, assim como os indígenas", explica a pesquisadora.
O IPAM e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPM) tiveram essa iniciativa de desenvolver uma ferramenta para o mapeamento de comunidades em busca de dados secundários e assim retratar a realidade dessas populações.
Isabel destaca ainda que o objetivo principal do app é o fortalecimento da luta das comunidades para a regularização dos seus territórios.
O app é gratuito e funciona off-line. Saiba mais sobre o Tô no Mapa aqui.
Ouça a entrevista completa no player acima.
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