O que a Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCZV) trouxe de lições para o enfrentamento às implicações sociais de outras condições crônicas de saúde na infância?
Quem responde é Alessandra Gomes Mendes, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e coordenadora da pesquis sobre a SCZV.
Segundo ela, de 2015 a 2020, que foi o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram 13.565 casos confirmados da SCZV.
A síndrome se caracteriza por um conjunto de má formação, levando a criança a tratamento neurológico, oftalmológico, nutricional, fisioterapeuta, entre outros.
Embora a população desvinculasse a síndrome da microcefalia. "Há crianças que tem a síndrome, mas não têm a microcefalia", pontua
Houve ainda crianças que foram expostas ao vírus e não tiveram nem a síndrome e nem a microcefalia, porém foi identificado um atraso no desenvolvimento delas.
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