Nesta terça-feira (24), começa em Tóquio mais uma edição da Paralimpíada. E, direto do Japão, Agtônio Guedes Dantas, secretário nacional de Paradesporto do Ministério da Cidadania e treinador da seleção feminina de vôlei sentado, detalhou as metas da nossa delegação e a expectativas de medalhas.
Dantas reforça que o Brasil está com a maior delegação da história em uma missão fora do Brasil: são 232 atletas, superando o número dos Jogos de Londres, em 2012, quando o Brasil levou 178 competidores. A maior delegação paralímpica da história foi em 2016, nos Jogos do Rio, quando o Brasil foi país-sede e garantiu vaga em todas as modalidades, sendo representado por 286 atletas.
O maior objetivo é que o país permaneça entre os 10 países mais bem posicionados no quadro de medalhas, repetindo os resultados do Rio (quando ficou em oitavo) e de Londres (sétimo lugar). Outra expectativa é pela conquista da 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos: atualmente, o país contabiliza 87 medalhas de ouro, com perspectiva de alcançar a marca em Tóquio. Na Paralimpíada do Rio, foram 14 medalhas de ouro.
Outro dado trazido pelo secretário é que 95,7% dos atletas da delegação (o que dá 222 atletas) tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do governo federal. O investimento do governo neste ciclo paralímpico chega a R$ 74 milhões.
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