Quando a Argentina deixou de pagar suas dívidas, em 2001, e recebeu o plano de conversibilidade do Dólar para o Peso, ela foi fazendo acordos com seus credores. Isto funcionou como uma espécie de concordata e possibilitou a renovação da dívida e a determinação de novos prazos.
Segundo o economista Roberto Piscitelli, professor da Universidade de Brasília, a verdade é que 92% dos credores aceitaram as novas condições, mas os 8% que não aceitaram tiveram os títulos desvalorizados. Como a cláusula do acordo de renegociação prevê que as condições de pagamento devem ser equânimes, ou seja, igual para todos os credores, um dos credores prejudicado entrou na justiça norte-americana e conseguiu decreto de pagamento integral dos títulos.
Entenda o assunto ouvindo a entrevista do economista no Revista Brasil.
O Revista Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 08h às 10h, na Rádio Nacional de Brasília, com o jornalista Valter Lima.
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