Agentes do setor elétrico discutem matriz energética até 2050

"A atual matriz energética não é suficiente para chegar a 2050". Esta é a avaliação do analista da Fundação Avina e membro do Conselho Executivo da Plataforma Cenários Energéticos, Paulo Rocha. "Atualmente temos em torno de 70% a 80% da nossa matriz dependente da energia hidroelétrica e a expansão dessa energia se faz necessariamente por grandes hidrelétricas na região amazônica", "a sociedade deve começar a se perguntar se é este o caminho ou se há outras alternativas", desafia.

A Plataforma Cenários Energéticos discute a matriz energética brasileira na próxima quinta-feira (26), no auditório Apex-Brasil, Setor Bancário Norte Quadra 02, Lote, em Brasília, DF.

Para o especialista, o debate surge num momento de desafio para associações empresariais e organizações da sociedade civil, que viam a necessidade de ampliar a discussão sobre a composição da matriz a longo prazo.  Com isso, o primeiro projeto foi convidar especialistas de diferentes setores para elaborar uma composição de matriz energética de longo prazo.

Na entrevista, Paulo Rocha fala ainda que existem outras possíveis visões que podem ser adotadas pela sociedade e pelo governo brasileiro como a matriz ideal.

Saiba mais sobre o assunto nesta entrevista ao programa Revista Brasil.

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Revista Brasil vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação do jornalista Valter Lima.