Hoje, 25 de maio, data em que também é celebrado o Dia Internacional da Criança Desaparecida, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina realizam mobilizações nos estados para chamar atenção dos médicos e da sociedade para este problema. Estima-se que 50 mil crianças desapareçam no país por ano e cerca de 250 mil casos ainda não foram solucionados.
Para tentar reverter esta situação, estão confirmadas em 19 estados e no Distrito Federal ações de conscientização com os médicos, que podem ser agente na identificação destas crianças; e com a população, que deve estar atenta a pequenas dicas de como evitar o desaparecimento e como proceder.
Revista Brasil, nesta segunda-feira (25), conversou com o conselheiro federal e membro da Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal de Medicina, Donizetti Dimer Giambernardino Filho. De acordo com o conselheiro, este é um dia de reflexão para que todas as pessoas que atendem crianças observem o comportamento e atitudes estranhas delas, e sejam comunicados ao Conselho Tutelar ou Delegacia de Polícia, como uma suspeita. O médico acredita que a mais importante causa dos desaparecimentos são pela própria fuga da criança, até 12 anos, seja por maus tratos, seja por desagregação familiar ou por ser vítima de violência.