Em pesquisa sobre avaliação das farmácias, realizada pela Proteste - Associação de Consumidores, 80% dos entrevistados apontaram que gostariam de comprar medicamentos na quantidade exata para o tratamento prescrito. O fracionamento está autorizado desde 2010, mas não teve adesão de laboratórios, farmácias e médicos. E a população desconhece que tem esse direito.
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A Proteste, junto com entidades parceiras, tenta se mobilizar para a retomada do debate, a fim de pressionar a aprovação do Projeto de Lei nº 7.029, de 2006.
Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasil entrevistou a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional de Brasília o motivo pelo qual os estabelecimentos não aderiram ao fracionamento de medicamentos e quais medidas a sociedade civil deve tomar para garantir o direito.
Maria Inês explicou que não há um interesse em fracionar os medicamentos. Segundo ela, o fracionamento promove economia, reduz desperdícios, melhora o acesso das pessoas, evita intoxicação pelo consumo de sobras de medicamentos e implica também na presença do farmacêutico.
Porém, segundo a coordenadora da Proteste, só a pressão da sociedade organizada e a conscientização farão o fracionamento sair do papel e virar prática na sociedade.
Em outro ponto da conversa, o programa repercutiu com Maria Inês sobre a decisão do juiz do 1º Juizado Especial Cível de Brasília que julgou procedente indenizar consumidora que teve que aguardar seis meses para receber seu veículo deixado para conserto.
Confira a íntegra da entrevista no player acima!
O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília. A apresentação é de Valter Lima.