O Brasil vai sediar em outubro os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O Revista Brasil desta quinta- feira (13) conversou com o articulador Internacional dos Jogos, Marcos Terena. Ele informa que 16 países já estão confirmados, e outros 40 países querem entrar, mas não existe lugar para todos e por isso há um desafio que está sendo discutindo para levantar essa bandeira do esporte indígena.
Segundo o articulador, a cidade de Palmas, capital de Tocantins, já recebeu a visita do ministro do Esporte, George Hilton, para saber como estão as obras e conheceu os locais que vão abrigar os atletas, as escolas municipais que receberão modalidades desportivas e a Universidade Federal de Tocantins, onde está sendo construída uma pista de atletismo.
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Ele conta que os jogos são voltados também para a sustentabilidade para a cultura dos índios. E avalia que todo mundo pensa que o índio só sabe atirar flecha, mas sabe muitas outras coisas, então essa é apenas uma das modalidades da competição entre muitas outras como canoagem, corrida de rua, natação, arco-flecha, tiro de lança, zarabatana, com o futebol masculino e feminino.
Ele ressalta que todos os indígenas chegarão em Palmas no dia 20 de outubro para uma adaptação com o clima e toda a riqueza desportiva.
Marcos Terena também faz um alerta importante. " tem um trabalho por trás de tudo isso que é a afirmação da identidade dos povos. Não é só um campeonato de indíos, pois tem a coisa de fortalecer a identidade de cada povo, principalmente dos jovens. Estamos discutindo com o Ministério da Educação (MEC) a criação de uma universidade indígena", comenta.
Confira as informações sobre os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas nesta entrevista ao Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.
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