Os popularmente conhecidos por drones tem um grande potencial para ações de proteção do meio ambiente, por exemplo, mapeamento de áreas protegidas, monitoramento da biodiversidade, combate a incêndios florestais, caça e exploração dos recursos naturais. A Rede WWF já está utilizando a tecnologia, no monitoramento de rinocerontes e elefantes, em países africanos, com resultados muito positivos.
Para o analista de conservação do WWF-Brasil, Marcelo Oliveira, esse tipo de equipamento não está sendo usado no Brasil, porque existem regras de importação que deixam o equipamento muito caro e o Estado ainda não priorizou essa tecnologia. Mas a Embrapa já trabalha com a tecnologia de drones para agricultura de precisão, mas agora há um apoio das agências ambientais ao governo, para usar essa tecnologia para conservação.
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Para conhecer mais esta tecnologia no Brasil, foi realizado um workshop, em Brasília, há dois meses, para definir o uso do drone. Podemos usar no cerrado, no monitoramento de fogo, ajudando as brigadas de incêndio, tanto antes quanto depois, para a fiscalização de desmatamento, da caça, da pesca, para o manejo florestal, monitoramento de fauna e plantas invasoras, e muitas outras.
Os drones são também uma solução e podem ser adaptados a diferentes tipos de condições e paisagens, tudo feito de forma mais rápida, mais barata e mais refinada que o método tradicionalmente utilizado de enviar um grupo de pesquisadores a bordo de um avião.
Saiba amais sobre o assunto nesta entrevista ao Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.