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Resíduos de pirarucu enriquecem alimentos com baixo teor de proteína

Inpa utiliza carcaças de pirarucu na elaboração de uma substância

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Universidade Federal do Amazonas criaram uma substância à base de resíduos do peixe Pirarucu para enriquecer alimentos com baixo teor de proteína. O produto gerado está protegido pelo Inpa e espera o interesse do empresariado para a produção e comercialização no mercado.

 

As carcaças de Pirarucu (Arapaima gigas) são matérias-primas utilizadas para a elaboração de uma substância líquida capaz de enriquecer alimentos com baixo teor proteico, como pães e biscoitos, além de ajudar na produção de outros alimentos especiais para pessoas alérgicas a proteínas do leite. Para falar sobre o assunto o Revista Brasil entrevistou o pesquisador do Inpa, doutor em Ciência de Alimentos, Rogério de Jesus. Ele explica como funciona o processo de aproveitamento da carcaça.

 

Segundo o pesquisador do Inpa, o resultado do aproveitamento é um hidrolisado de proteico que serve para alimentação escolar, na fase de desenvolvimento e também para adultos que tem uma difícil digestão da lactose.

 

Rogério de Jesus explica os resíduos do Pirarucu é uma fonte de proteína muito mais completa do que a proteína da soja, “a proteína animal é muito mais completa do que a proteína vegetal”, porque a proteína do pescado tem todos os aminoácidos essenciais para o desenvolvimento humano.

 

Confira a entrevista na íntegra no player acima.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.



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Criado em 17/09/2015 - 18:29 e atualizado em 17/09/2015 - 14:58

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