Acordo de Paris fechou com expectativa de esforço conjunto sobre temperatura

O Revista Brasil desta terça-feira (15) conversou com um ambientalista para ouvir dela uma avaliação do documento final gerado a partir da COP21, em Paris. O entrevistado foi o engenheiro florestal, consultor e empreendedor social em sustentabilidade, floresta e clima, Tasso Azevedo.

Na opinião do engenheiro, o Acordo de Paris alcançou seu objetivo, "porque há muito anos, se vem buscando um esforço comum de todos os países do mundo, e não só os governos, mas a sociedade civil, as empresas, as comunidades locais, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como o gás carbônico, o nitrogênio, o metano", avalia.

Ele comenta que esses gases têm como efeito principal aumentar a temperatura média do planeta: "se esta temperatura aumentar mais que 2ºC será muito ruim para todos nós', diz. Segundo Tasso Azevedo, o objetivo dessa reunião era garantir que houvesse uma série de ações e mecanismos para que os países pudessem fazer escolhas de desenvolvimento com menos emissões de gases do efeito estufa, não correndo o risco de passar de 2ºC, mas tentar limitar para 1,5ºC.

O consultor esclarece que no caso do Brasil, há três coisas importantes para serem  feitas:  a primeira é acabar com todo tipo de desmatamento, a segunda questão é o manejo da pecuária e o reflorestamento e recuperação das áreas ao longo dos rios, para garantir qualidade das águas e aumentar a captura de carbono, e a terceira tarefa é a redução das emissões pela queima de combustíveis fósseis.

Saiba mais sobre as ações brasileiras para a redução dos gases de efeito estufa, com o objetivo de diminuir a temperatura do planeta, nesta entrevista ao Revista Brasil, com Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.