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Especialistas avaliam a qualidade de atendimento do SUS

As qualidades e desafios do Sistema Único de Saúde foram tema de mesa

Termina nesta sexta-feira (4), em Brasília, a 15ª Conferência Nacional de Saúde. Com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”, o evento fez um balanço do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Inspirado na conferência, as rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro e MEC AM realizaram uma mesa redonda com a participação da secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos; do presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; e da presidente da Associação Brasileira em Defesa de Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus), Terezinha Alves Borges.

 

Para o presidente da Abrasco, Gastão Wagner de Sousa Campos, é possível fazer um sistema de saúde público de qualidade, mas para isso é preciso melhorar a gestão dos hospitais. Para ele o maior problema do sistema é a heterogeneidade: “essa heterogeneidade do SUS em parte, é porque ele é muito fragmentado, a gente chama Sistema Único mas, ele não é único, né? O prefeito, cada secretario de saúde tem muita influencia (...). Há uma concorrência entre as secretarias estaduais e municipais (...). Temos que superar isso".

 

De acordo com a presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges, ainda falta informação, boa vontade e qualificação no SUS. Contudo, a presidente da Abrasus ressalta que o SUS é um ótimo sistema, “sou uma grande admiradora, e acho que ele veio com boas intenções e para suprir muitas falhas”.

 

A secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos, explica que é preciso superar as dificuldades e gargalos do subfinanciamento da saúde pública. “Nós teríamos que conseguir ao longo do tempo conseguir dobrar o orçamento da saúde”, completa.

 

Sobre a 15ª Conferência Nacional de Saúde, Lenir Santos elogia. “É um riquíssimo mosaico da nossa sociedade discutindo saúde. (...) É uma expressão da democracia participativa. Não dá mais, no mundo contemporâneo, no mundo de hoje, da gente viver só na democracia representativa. Nós temos que fazer uma fusão entre democracia representativa e participativa e a Conferência é um exemplo vivo disso”.

 

A mesa redonda do Revista Brasil é uma produção das Rádios Nacional e MEC e vai ao ar às sextas-feiras nas rádios Nacional Brasília, Nacional Rio de Janeiro e MEC AM Rio de Janeiro. A apresentação é de Valter Lima e de Marco Aurélio.



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Criado em 04/12/2015 - 16:43 e atualizado em 04/12/2015 - 14:43

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