Neste 25 de janeiro comemora-se o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. De hoje (25) até a próxima sexta-feira (29), a Carreta da Saúde presta atendimento a pessoas sobre hanseníase, na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Para falar sobre a doença e da importância desta data, o Revista Brasil conversou com a dermatologista Joana Costa.
A médica explica que a doença é infectocontagiosa, causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae. Ela é transmitida por meio da secreção, mas precisa de um contato íntimo prolongado, para ser contaminado, afirma. No entanto, de acordo com Joana Costa, se o portador do Hanseníase estiver se tratando, ele não transmite a doença.
A dermatologista diz ainda que, por causa de um diagnóstico tardio, as pessoas tinham muitas sequelas. Ao perceber uma mancha branca, vermelha ou marrom no corpo, sem sensibilidade e sem pelo, deve procurar o dermatologista, alerta.
“O diagnóstico é feito por meio do espectro da lesão, para avaliar se tem sensibilidade ou não, faz-se biopsia e o exame de baciloscopia e, se tiver bacilo ou não, vai variar o tempo de tratamento que leva de seis meses a um ano”, ressalta.
De acordo com a médica, a doença não é hereditária mas havendo uma pessoa com o Hanseníase numa família, todos devem fazer os exames para descobrir se tem o bacilo. O tratamento da doença é ambulatorial, não necessita de internação, basta pegar o medicamento gratuito no Posto de Saúde e usar em casa.
Saiba mais sobre a Hanseníase, como tratar, os sintomas e a prevenção nesta entrevista ao Revista Brasil, com Valter Lima. O Revista Brasil vai ao ar de segunda a sábado, das 8h às 10h.
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