Com os juizados especiais, conflitos que precisam do auxílio do judiciário são resolvidos de forma simples e gratuita, em comparação com o juízo tradicional. Segundo o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, José Guilherme Vasi Werner, atualmente o cidadão está mais consciente de seus direitos do que quando os juizados foram criados. Para ele, existia uma grande parcela da população que não tinha acesso aos meios formais de solução de conflito. Hoje, as pessoas vão diretamente aos juizados especiais para buscar solução relacionada a consumo.
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No Rio de Janeiro, por exemplo, 95% das ações que tramitam nos Juizados Especiais Cíveis se referem a relações de consumo como, telefonia, bancos, concessionárias de energia elétrica e empresas de varejo, que são os maiores litigantes, os mais acionados nos juizados especiais.
Quanto ao tempo, para o juiz, as demandas hoje em dia demoram mais do que o previsto para terem uma solução por causa da grande demanda nos juizados. Mas os tribunais estão tentando resolver essa questão da demora por meio da conciliação e a mediação. Para o magistrado, ainda vai demorar um pouco para dividir o volume de demanda nos juizados especiais, mas ele acredita que estas sejam a solução para resolver os problemas em menos tempo.
Acompanhe a entrevista na íntegra ao programa Revista Brasilía, com o jornalista Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.