O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do DF, Israel Martins, em entrevista ao Revista Brasília desta terça-feira (8), informa que o escorpião, ou mosquito, ou qualquer outra praga urbana se aproveitam dos ambientes criados em domicílios ou estabelecimentos comerciais.
Ele explica que, em casas e esgotos, existem as baratas que servem de alimento para os aracnídeos. E que não há predador natural do escorpião, no ambiente urbano, o que favorece o aumento da população desses animais. E em razão também das chuvas, que enchem as galerias de águas pluviais, eles acabam procurando novos lugares para se abrigar.
O biólogo chama atenção para a desinsetização porque não se tem evidência de que o inseticida para o escorpião seja eficaz no ambiente urbano.
"O que a gente costuma recomendar é criar barreiras físicas na nossa casa: colocar telas nos ralos, rodo de vedação nas portas, protetor em tomadas, se tiver algumas tomada danificada, de maneira a eliminar frestas, uma possível saída do escorpião."
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