O Revista Rio comenta a segunda edição do Boletim Desigualdade nas Metrópoles, que projeta uma situação social dramática com o fim do auxílio emergencial.
Dylan Araújo conversou com Marcelo Ribeiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Núcleo Rio de Janeiro do Observatório, que deu mais detalhes sobre o assunto.
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O estudo aponta que sem o auxílio emergencial a pobreza teria chegado a 28% da população das Regiões Metropolitanas. O temor é que esse cenário se torne realidade após o fim do benefício, que se encerra neste mês de dezembro.
A perspectiva para o ano que vem com o fim do auxílio emergencial não é agradável, de acordo com Marcelo.
“Numa situação em que a economia não se apresenta numa perspectiva de retomada sustentável, o que a gente percebe é que a situação da pobreza tende a se agravar nesses contextos das regiões metropolitanas do Brasil”, disse.
Redução da desigualdade de renda
O auxílio emergencial impactou na redução da desigualdade de renda. O professor explicou que, no entanto, essa redução se estabeleceu num quadro em que todos perderam renda.