O casamento do rádio com o samba

A ascensão do samba de música marginalizada a símbolo da cultura nacional foi uma construção política iniciada nos anos 30 do século passado.

Simultânea a essa projeção, os brasileiros passaram a ter o rádio como principal forma de entretenimento e informação.

Confira o programa completo:

De lá para cá, o veículo atravessou diferentes fases, desde ser um fenômeno de massas, lotando auditórios e divertindo toda a família, até se beneficiar da comunicação digital e, por meio da internet, se reinventar com os podcasts em ambiente de streaming.

O rádio também resistiu à ascensão da televisão e ao domínio das gravadoras na programação musical.

Em todos esses momentos, o samba encontrou espaço no rádio para trazer muitos artistas, produzir inúmeros sucessos e renovar a música brasileira lançando talentos.

Esse moto-perpétuo segue em pleno funcionamento, avalia a jornalista Lena Benzecry. Ela é autora do livro "O samba no rádio: do Rio para o Brasil". O programa Roda de Samba entrevistou a jornalista, e reviveu as alegrias do casamento feliz entre o rádio e o samba.

Durante o programa, o apresentador se equivocou e errou o nome da editora que publicou o livro "O samba no rádio". O nome correto é Appris,