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Venenos de serpente e de aranha da Amazônia têm potencial farmacológico

Segundo estudo da Unifesp, ainda em fase inicial, proteína encontrada poderá combater bactérias, fungos, vírus e até câncer

Tarde Nacional - Amazônia

No AR em 23/11/2020 - 13:30

O Tarde Nacional - Amazônia desta segunda-feira 923) falou sobre um estudo que identificou nos venenos de uma serpente e de uma aranha da Amazônia potencial farmacológico para combater condições cardíacas, bactérias, fungos, vírus e até câncer.

 Quem explicou direitinho isso pra gente foi o professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) e coordenador dos estudos, Alexandre Tashima.

Segundo o professor, são venenos diferentes. A serpente produz um tipo de veneno na glândula e a aranha produz outro tipo. Agora, o que elas têm em comum é a classe de compostos que ambas têm no veneno. Então, os dois venenos têm toxinas que têm proteínas.

Na entrevista, Alexandre explica a ideia por trás dos estudos ao citar a clássica frase: "A diferença para o veneno e o fármaco está na dose".  As espécies estudadas foram: a jararaca-do-norte e a rondoniae, uma espécie de aranha descoberta há mais de 100 anos. 

Uma história interessante que ele conta sobre esse efeito farmacológico é que os primeiros medicamentos que surgiram para o tratamento de pressão arterial foram baseados no veneno da jararaca. Qual o próximo passo do estudo? 

Saiba todos os detalhes na entrevista completa,para ouvir clique no player:

O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.   

Criado em 24/11/2020 - 17:01 e atualizado em 24/11/2020 - 16:55

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