A incontinência urinária é a perda de urina de forma involuntária, um problema que pode acometer homens e mulheres de todas as idades e apresentar variadas causas. Embora comum, a incontinência urinária não deve ser encarada como normal em nenhuma faixa etária. Devendo, portanto, ser tratada. Neste mês de março, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza uma campanha de conscientização sobre a incontinência urinária, incentivando a população a perder o medo e buscar o tratamento adequado com o urologista, que é o profissional mais indicado.
Às vésperas do Dia Mundial de Conscientização sobre a Incontinência Urinária, comemorado neste domingo (14), o Tarde Nacional - Amazônia conversou com a urologista membro do Departamento de Comunicação da SBU, Dra. Karin Anzolch. Segundo ela, este é um problema que impacta muito na qualidade de vida das pessoas. "Estima-se que 5% de pessoas no mundo sofram de incontinência urinária e que essa incidência vá aumentando com a idade. Tanto que após os 40 anos, 1/4 das pessoas costumam ter esse problema que é mais prevalente em mulheres. 45% das mulheres e 15% dos homens", esclarece a médica.
E por que ela é mais comum em mulheres? Na entrevista, Karin explica os principais tipos de incontinência urinária: a de esforço - que é aquela quando a pessoa tosse ou ri, ou dá um pulo, levanta peso. E a de urgência - que é quando a pessoa tem uma vontade de urinar súbita e às vezes não dá tempo de chegar ao banheiro. De acordo com a especialista, essa de esforço acaba afetando muito mais as mulheres. Muito em função das gestações e também por a mulher ter a uretra mais curta, que acaba abrindo mais facilmente quando existe algum esforço ou peso no abdômem.
E no homem, como funciona? Em ambos os casos, como deve ser o tratamento? Mesmo hoje para os idosos, com o aumento da longevidade, há saídas, garante a urologista.
Confira a entrevista completa, no player acima.
O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia.
