Desde outubro de 2020, um estudo do Laboratório de Virologia (LabVir) da Universidade Federal do Pará (U FPA) analisa a frequência de anticorpos anti-SARS-CoV-2 na população da Região Metropolitana de Belém e em comunidades indígenas do Pará.
Em entrevista ao Tarde Nacional - Amazônia, o Dr. Antônio Vallinoto, professor titular da UFPA e coordenador do Laboratório de Virologia, explica as pretensões da pesquisa. “O que nós queremos entender é quais são os fatores biológicos, do ponto de vista da resposta imune e do perfil genético do hospedeiro humano, que define esse quadro. É algo que nós ainda não entendemos na covid 19”, relata.
O professor também fala das possibilidades de resposta imune, assim como em situações isoladas de indivíduos, por exemplo: em gêmeos idênticos. “Cada indivíduo monta uma reposta imune diferenciada, mesmo aqueles que são gêmeos idênticos. Então, estamos tentando identificar o que chamamos de assinatura molecular, que possa definir essas diferenças de quadro clínico na covid-19”, explica Antônio.
Ouça a entrevista no player acima.