Dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia. Por isso, nesta quarta-feira (7), o Tarde Nacional trouxe a coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dra. Maria Cândida Rizzo, para alertar sobre as alergias respiratórias, que podem surgir com mais frequência durante o inverno.
Segundo ela, a alergia respiratória é uma reação exacerbada do organismo quando encontra alguns alérgenos que são inalados, como os ácaros. A doutora explica que quem é alérgico e os inala tais desencadeadores, o organismo passa a produzir um anticorpo chamado IGE, que faz com que o paciente tenha várias manifestações como a rinite e a asma respiratória.
A médica explica sobre essas duas alergias respiratórias mais comuns, como a rinite alérgica, caracterizada como um processo inflamatório crônico das mucosas que revestem o trato respiratório. Apresenta sintomas como frequência de espirros, obstrução nasal, secreção nasal e coceira nas narinas. Já o processo inflamatório que afeta os pulmões, caracteriza-se como a asma, que apresenta sintomas como sensação de opressão no peito, falta de ar, e tosse seca e contínua. Tais acometimentos também podem ser desencadeados pelo clima seco e temperaturas.
Em entrevista a doutora relata sobre os sintomas, causas, diagnósticos e tratamentos, e atenta para a importância da assistência médica.
“É importante que a pessoa vá ao médico, que procure uma assistência para ter realmente um diagnóstico correto. A partir do diagnóstico, instituir o tratamento, para que ele não seja surpreendido de repente com uma crise muito grave. Por exemplo no caso da asma, de ir para um pronto socorro e precisar de medidas mais severas em relação a esse tratamento, até uma intubação em alguns caos muito graves. Existe morte por asma.”, afirma a Dra. Maria.