No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, o Tarde Nacional - Amazônia falou sobre a importância de deixar clara para a família a intenção da doação pós-morte. O entrevistado foi o Vice-Presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Gustavo Fernandes Ferreira.
De acordo com o Dr. Gustavo, o Brasil é uma das referências mundiais quando se trata de doação de órgãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o número de doadores ainda não é suficiente para suprir a necessidade de todos os receptores.
Segundo ele, atualmente o Brasil possui cerca de 50 mil pessoas à espera de um órgão para transplante e, com a pandemia da covid-19, o número de doações teve uma queda significativa. Como é a família quem autoriza a doação dos órgãos da pessoa falecida, Ferreira reforça que o assunto deve ser debatido em vida. Ele também comentou os mitos e notícias falsas que acabam desencorajando as doações, e ressaltou que um doador pode salvar várias vidas.
"Quando as pessoas falecem pela morte encefálica, que é uma morte irreversível, nós temos as chances de doar os órgãos vitais", explicou o doutor.
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