O Tarde Nacional - Amazônia falou sobre a hanseníase, doença infecciosa e contagiosa que atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos. A entrevistada foi a pesquisadora do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz, Roberta Olmo Pinheiro.
Segundo a pesquisadora, o Brasil ainda possui muitas regiões com transmissão ativa da doença. Ela explicou que o diagnóstico precoce é a melhor forma de interromper o ciclo de transmissão da bactéria. Logo, manchas na pele e perda de sensibilidade são sinais de que é preciso buscar por atendimento médico. Após diagnóstico clínico, que pode ser comprovado por teste laboratorial, é importante que o paciente receba tratamento medicamentoso, que inclusive é fornecido gratuitamente pelo SUS.
Roberta também comentou sobre a classificação da doença como negligenciada pela OMS e sobre as condições sociais que acabam favorecendo o contágio. Vale ressaltar que o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia.
Quer saber mais? Então clique no player acima e confira a entrevista na íntegra!
O Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.