No Dia Mundial do Transtorno Bipolar, o Tarde Nacional – Amazônia conversou com Doris Moreno, especialista que estuda a bipolaridade há décadas. Ela é médica assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e pesquisadora do Programa de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
A médica explicou as diferenças entre o transtorno Tipo 1 e Tipo 2 e falou sobre a complexidade do diagnóstico. Segundo ela, um grande número de pessoas bipolares acaba recebendo diagnóstico equivocado de depressão, o que faz com que sejam administrados os remédios errados, que acabam agravando o problema.
Doris Moreno falou ainda de um dos principais fatores de risco para a doença: a hereditariedade. Ela alertou para pessoas que tenham parentes bipolares, que busquem acompanhamento também para si e até para as crianças da família. Segundo a médica, o transtorno não tem cura, mas tem tratamento e, com acompanhamento adequado, é possível se ter qualidade de vida.
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O Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.