O Tarde Nacional - Amazônia falou sobre como os ambientes profissionais podem ser intolerantes com as mães. A entrevistada foi a advogada especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário, Marcelise Azevedo. Ela é integrante do Elas Pedem Vista, um grupo de advogadas de Brasília que busca contribuir para o debate jurídico em torno de temas sensíveis à sociedade
Na última semana, dois casos chamaram a atenção da mídia: em um deles, um advogado, ao levar o filho para uma audiência num tribunal, se viu acolhido. No outro, uma advogada em home office foi repreendida pelos barulhos de seu bebê durante uma audiência. Para Marcelise Azevedo, a diferença no tratamento é o reflexo de uma sociedade machista e misógina, que não quer que a mulher ocupe os espaços profissionais. Segundo ela, a sociedade "quer que a mulher trabalhe como se não fosse mãe e seja mãe como se não trabalhasse".
A advogada também falou sobre a importância das redes de apoio para que as mães consigam se dedicar às carreiras e sobre a necessidade da sociedade parar de ver a mulher como a única responsável pelo cuidar, tanto de crianças como de idosos, de doentes, da casa e da família.
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O Tarde Nacional – Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 17h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.
