Neurologista destaca importância do pré-natal para evitar a paralisia cerebral

Domingo, 6 de outubro, foi o Dia Mundial da Paralisia Cerebral. E para tirar dúvidas sobre essa deficiência mais comum na infância, o Tarde Nacional em rede com a Rádio Nacional AM Brasília, conversou com o neurologista infantil Alexandre Fernandes, que é também professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente do Departamento Científico de Neurologia Infantil da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Segundo ele, apesar da difícil detecção durante a gravidez, o pré-natal e a realização dos exames ainda são a melhor forma de prevenção da paralisia cerebral. Algumas infecções contraídas durante a gestação também podem afetar o cérebro do bebê, como a rubéola, sífilis, toxoplasmose, o citomegalovírus ou o vírus da Zyca. "Outras possíveis causas da paralisia cerebral são ainda as doenças de placenta, como as provocadas pela pressão alta ou diabetes materno, ou alguma dificuldade durante o parto normal", acrescenta. 

Alexandre Fernandes explica também que o cérebro é capaz de ativar áreas novas e desenvolver funções. "O melhor tratamento para a criança com paralisia cerebral é a reabilitação, a fisioterapia, o exercício correto e a estimulação correta da família em casa", observa. 

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