A coordenadora da Associação da Cooperativa Recicle a Vida, Monica Mendes, conta que a cooperativa trabalha para oferecer cerca de cinco cursos profissionalizantes para catadores e familiares e presidiárias do regime semiaberto e domiciliar.
Monica diz que como há poucas indústrias no DF, a maioria do material vai para fora. Antes era feito um trabalho com os catadores porta a porta, mas com a chegada da coleta seletiva criou-se uma grande expectativa. No entanto, isso não supriu as necessidades da cooperativa, porque não houve uma educação ambiental da população e muitas pessoas não separam o lixo. Cerca de 53% do material que chega a instituição é rejeito, ou seja, aquilo que não é aproveitado.
Monica conta que a cooperativa Recicle a Vida é uma das mais bem estruturadas do DF, com três caminhões, quatro prensas, uma esteira de 35 metros. "O sonho é que tenhamos uma coleta seletiva mais séria, que a comunidade tenha a consciência ambiental e separe o material. E que os grandes geradores tenham a responsabilidade de separar os containers e não misturem tudo", reitera a coordenadora.
Ouça na íntegra a entrevista e conheça mais sobre a cooperativa.
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