A eleição para o Conselho Tutelar do Distrito Federal tem 26 mil inscritos. O número é cinco vezes maior que na última disputa. Boa campanha institucional, o fator salário e escassez de concurso público são alguns motivos do recorde.
A secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Jovens do Distrito Federal, Jane Klébia Reis, em entrevista ao programa Tarde Nacional, da Rádio Nacional de Brasília, disse que a população de Brasília é politizada e o Conselho Tutelar é conhecido. Estes também podem ser alguns dos fatores que contribuíram para o aumento das inscrições e, provavelmente, os candidatos estejam dispostos a trabalhar, com o objetivo de garantir os direitos das crianças e adolescentes.
O processo seletivo tem várias fases e, com certeza, haverá uma seleção bem qualificada em função do número de inscritos. O candidato deverá provar que tem experiência com crianças de pelo menos 3 anos e o órgão acredita que este requisito pode deixar muita gente fora. Os conselheiros tutelares sabem que devem trabalhar 7 dias por semana e fazer plantão, além do regime de plantão à noite.
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De acordo com a secretária, o conselheiro tutelar é a sociedade civil que faz essa junção com o poder público, porque este disponibiliza as políticas e as garantias institucionais e faz a execução. Ele vai onde há criança com o direito violado e a traz para o aconchego, para o acolhimento do estado, uma instituição onde a criança vai receber o pronto-atendimento. Segundo Jane, até no desconforto do conflito familiar, o conselheiro tutelar tenta resguardar essa criança.
Saiba mais sobre o conselho tutelar e sobre violação dos direitos da criança nesta entrevista ao Tarde Nacional, com a jornalista Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 15h.