Depois de rodar o Brasil e passar por Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda com o repertório do álbum “Belezas São Coisas Acesas por Dentro”, lançado em 2023 para homenagear Gal Costa, agora Filipe Catto entra na reta final da divulgação deste trabalho, mas ainda tem shows agendados em cidades como São Paulo, Brasília e Salvador, além de apresentações no México e no Uruguai. O álbum foi eleito pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) um dos 50 Melhores de 2023 e recebeu duas indicações ao Prêmio da Música Brasileira.
Ao comentar o álbum, Catto destaca o legado de Gal: "É um grande monumento da cultura brasileira. Não só da música, mas de tudo: da sexualidade, da transgressão, do rock, do empoderamento feminino e da causa LGBT. E isso, para mim, pesou muito na hora de fazer o projeto." A ideia de fazer um tributo a Gal Costa surgiu como um projeto que teria apenas três apresentações. Mas logo os planos mudaram. "Quando a gente estreou o show, percebeu que não seria só um show", afirma. "Entramos no estúdio e gravamos o disco em dois dias. Já estávamos ensaiados e gravamos ao vivo, sem nenhuma pretensão, mas foi um trabalho que furou a bolha", detalha a cantora.
Gaúcha de Lajeado, Felipe Catto que é também compositora, instrumentista, produtora musical, designer e diretora audiovisual, começou a carreira em 2009, ainda no Rio Grande Sul, com o álbum "Saga". Com o sucesso do disco de estreia, foi convidada para um projeto do SESC Pompeia e logo se mudou para São Paulo.
Com o fim da turnê de “Belezas São Coisas Acesas por Dentro” previsto para o começo de 2025, a artista foca agora no seu próximo álbum. Será o 8º da carreira e o primeiro de músicas inéditas desde "Catto", lançado em 2017. Quando perguntamos sobre o título e a previsão de lançamento, a cantora fez mistério: "Não vou falar, porque senão muita gente vai querer copiar. Esse disco levou cinco anos para ficar pronto e eu estou bem feliz".
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