Setembro é o mês de conscientização da fibrose cística. Também conhecida como a doença do beijo salgado ou mucoviscidose, a condição não tem cura, atinge um a cada 10 mil brasileiros e muitas pessoas nem desconfiam que têm a doença.
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Foi o caso da psicóloga Verônica Stasiak, de 34 anos. Por falta de um diagnóstico, ela conviveu com pneumonia, tosse, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia e o suor mais salgado que o normal até os 23 anos. A doença só pode ser comprovada pelo teste do pezinho e o teste do suor.
“Embora eu tenha feito o teste do pezinho, em 1986, a fibrose cística ainda não era diagnosticada. Eu só fui diagnosticada aos 23 anos com o teste do suor”, contou a psicóloga.
O diagnóstico não desmotivou a psicóloga, que hoje também é fundadora e diretora geral do Unidos pela Vida: Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística. A instituição está a frente do Setembro Roxo, campanha que lembra a importância do diagnóstico precoce.
“A fibrose cística, por ser uma doença genética, tem mais de duas mil mutações. A pessoa que não recebe o tratamento correto pode acarretar em problemas respiratórios graves, perda de função pulmonar irreversível, problemas no processo pancreático e até diabetes. Quanto antes diagnosticar melhor”, alertou.
O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença é neste sábado (5). Já o dia 8 é reconhecido como o Dia Mundial da Fibrose Cística. Daí o nome Setembro Roxo, que conta com diversas atividades para conscientizar a população sobre a doença. Para participar da programação, basta acessar o site da campanha.