Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em parceria com Instituto Francês criam ingredientes para produzir comida por impressão 3D. Será que, em um futuro próximo, será possível produzir alimentos com formatos, texturas, sabores e cores personalizadas mais atraentes e saudáveis para crianças e idosos? É sobre isso que o Tarde Nacional, conversou nesta quarta-feira (4), com a pesquisadora da USP, Bianca Maniglia.
Segundo ela, não é todo alimento que eles conseguem imprimir. Na entrevista, Bianca explica o processo: "é através de um desenho ou imagem que se tem no arquivo que você emite para a impressora, que ela irá copiar aquela imagem que você mandou imprimir; aí nós entramos com uma tinta alimentícia, na verdade uma pasta, que você consegue processar ela e promover formas que muitas vezes não conseguem ser feitas por braços humanos; e até criar texturas diferenciadas", esclarece a pesquisadora.
O objetivo, de acordo com ela, é o consumidor final. E estes alimentos são 100% seguros para a saúde? Ainda na avaliação de Bianca, "não se está falando de um ultraprocessado ou processado. Você está utilizando esse processo apenas para criar formatos, formas. E a impressão 3D acaba causando bem menos danos ou nenhum dano no alimento". Perguntada, a pesquisadora ressalta que é possível produzir o arroz e o feijão simultaneamente.
E o sabor deste alimento é o mesmo? Acompanhe a entrevista completa, no player acima.
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