O Tarde Nacional desta quarta-feira (9) avalia impactos da vitória de Donald Trump sobre os acordos climáticos mundiais. A entrevistada é a coordenadora do Programa de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll-Brasil e professora da graduação do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, Maureen Santos.
Ela explica que a vitória de Trump teve grande repercussão na COP-22, que acontece no Marrocos, e que muitos ambientalistas receberam a notícia como um "balde de água fria". Segundo Maureen, algumas falas do republicano durante sua campanha endossam a preocupação com possíveis retrocessos na área ambiental, entre elas, a de que ele não acreditava no aquecimento global e que pretendia desativar a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos.
A professora considera um retrocesso o posicionamento de Trump, de apoio à novas explorações de petróleo e de retomada da exploração de carvão. E acredita que a COP-22 terá papel decisivo, a partir de agora, na tentativa de blindar acordos firmados, já que Trump só tomará posse em janeiro de 2017.
Maureen falou ainda sobre a possível interferência de Trump no Acordo de Paris.
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O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.