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Entenda a relação entre o café e a labirintite

Médico destaca hábitos alimentares que podem reduzir efeitos e afirma

Entrevistado no programa Todas as Vozes da Rádio MEC AM, o médico Fernando Ganança mostrou preocupação com o consumo excessivo da cafeína e hábitos alimentares. Fernando é coordenador do Departamento de Otoneuro e ex-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial (Aborl-CCF).

 

Labirintite é um termo popular para definir problemas relacionados ao equilíbrio, como tontura, vertigem ou zumbidos. O termo tecnicamente correto é 'labirintopatia'.

 

“Labirinto é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informa ao nosso cérebro sobre a orientação espacial e o equilíbrio do corpo", explicou Fernando. Segundo afirmou que além existir uma possibilidade da carga genética familiar aumentar a suscetibilidade de determinadas pessoas terem a doença, "as causas mais comuns dos sintomas de labirintite são os problemas de irrigação do labirinto, uso de certos medicamentos, hereditariedade, ataques virais, consumo excessivo de cafeína e estresse".

 

Jejuns prolongados, abuso de alimentos com açúcar refinado, esquecer de beber água, tomar muito café e tudo isso pode agredir o labirinto, explicou ele. "É difícil falar que a causa primária [da labirintite] é a cafeína. Mas o que nós observamos é que erros alimentares acabam funcionando como um fator de piora. O paciente já tem uma disfunção do labirinto, que é agravada pela ingestão abusiva da cafeína. A gente pede para evitar tomar mais de três xícaras de café por dia ou usar o café descafeínado que acaba sendo uma boa solução", recomendou o médico.

 

Acompanhe, no player acima, a entrevista completa que foi ao ar pela MEC AM.

 

O programa Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 7h05 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista e radialista Marco Aurélio Carvalho.

 



Criado em 24/06/2015 - 13:34 e atualizado em 24/06/2015 - 18:55

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