Viva Maria apresenta, nesta quinta-feira (22), uma doença, que é a sífilis. Parace coisa do passado. E é, sífilis, de fato, é uma doença antiga. No século XV, causou uma das primeiras epidemias globais, com milhares de mortes por toda a Europa. Naquela época, a penicilina, o antibiótico usado para exterminar a bactéria, não havia sido descoberto ainda. Eram feitos tratamentos a base de mercúrio.
A descoberta da penicilina, em 1928, contribuiu para diminuir a disseminação da doença nas décadas seguintes. E daí pra frente um importante reforço ao combate à doença foram as campanhas para aumentar o uso do preservativo, que ganharam força com a descoberta do vírus da Aids, na década de 1980.
No Brasil, a sífilis saiu dos holofotes a ponto de nem ser obrigatório que serviços de saúde avisassem o Ministério da Saúde quando encontrassem um caso. A notificação só passou a ser obrigatória em 2010. Contrariando as expectativas de que o Brasil ia chegar a 2015 com 0,5 casos da sífilis congênita por mil nascidos vivos, hoje temos a triste constatação de que só no Rio de Janeiro, por exemplo, já são 12,4 casos da doença em cada mil nascidos vivos.
E quem está com a gente para melhor analisar esse grave problema de saúde pública é a médica da Coordenação Estadual DST/ Aids, Maria Clara Diana. Mais precisamente do Centro de Treinamento e Referência DST/AiDs.
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