Desde 1987, a cada 1º de dezembro se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Aids, para nos lembrar a epidemia da Aids e em especial a vulnerabilidade das mulheres no enfrentamento do HIV/AIDS.
O dia é internacional mas, no Brasil, infelizmente, passados quase 40 anos do primeiro diagnóstico em nosso país, as mulheres soropositivas ainda enfrentam muitas barreiras, tanto no nível da prevenção quanto no tratamento da doença. Não por acaso, em nosso país, o Dia Mundial de Luta contra a Aids integra o calendário dos 16 dias de ativismo da Campanha contra a violência à mulher!
Uma campanha que mereceu do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas, com apoio do Fundo Positivo em Saúde, HIV e Diversidade, um cartaz que está fazendo sucesso nas redes sociais com a seguinte inscrição:
"Não existe mulher que gosta de apanhar, o que existe é mulher humilhada demais para denunciar, machucada demais para reagir, com medo demais para acusar e pobre demais para ir embora!"
E quem haverá de reforçar esse recado é a ativista Jenice Pizão, uma das fundadoras do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas, e que atualmente participa do Colegiado do MNCP com representação em Campinas/SP. Janice vive com HIV/AIDS há 30 anos. Acompanhe o bate papo no player abaixo: