Viva Maria se despede do Novembro Negro lembrando que esse mês também é azul

Nesta edição, o Viva Maria já começa a se despedir desse Novembro Negro que este ano, em meio à luta antirracista e antissexista , graças ao Projeto Memória da Fundação Banco do Brasil, trilhou os caminhos e reflexões da escritora e ativista Lélia González. 

Esse projeto passou  por Belo Horizonte, Salvador , São Luís e mais recentemente chegou em Brasília, mais precisamente  no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) onde fica até o dia 8 de dezembro.

Não deixe de prestigiar a exposição  que comemora os 90 anos de Lélia González e sua importância para o mundo das letras e da pesquisa sobre a temática de gênero, raça e etnia. 

Saudamos Zumbi e a consciência negra na voz da querida Leci Brandão, No mais, para além da agenda política,é importante lembrar que na paleta de cores da saúde novembro é azul como o amor na canção de Djavan.

 No  Brasil, segundo dados do  Ministério da Saúde, os novos números de mortes e internações por diabetes nos dão provas de que essa doença está  associada à obesidade e ao sedentarismo.

Aqui, no Viva Maria, o que chama a atenção, são dos dados que nos dão prova de que o diabetes é uma doença meio machista porque compromete  muito mais a saúde das  mulheres  do que a dos homens. Somos a  maioria nas estatísticas. Sem falar que o diabetes está na quarta posição do ranking das doenças que mais matam as mulheres em nosso país.

Sonia Hirsch, nossa amiga jornalista e escritora, no livro “Sem açúcar e com afeto” já nos alertava para o fato do açúcar ser um vício doce e mortal.