O Brasil Rural entrevistou Luiz Adriano Maia Cordeiro, Pesquisador da Embrapa Cerrados, que fala da técnica, das vantagens e da dinâmica do plantio direto.
Segundo o pesquisador, no plantio direto o primeiro passo é eliminar o preparo intensivo do solo, evitando arados, deixando o solo coberto o ano todo. Esse sistema de plantio direto, é baseado na rotação de culturas, trazendo grande benefício ao combate de plantas daninhas.
O plantio direto, já vinha sendo utilizado desde os anos 40 na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, chegou aproximadamente nos anos 70. E com os problemas de erosão fez com que, os agricultores brasileiros, buscassem maiores informações, tornando o sistema ainda mais evoluído.
Ele chama a atenção para outro ponto importante é que a evolução do plantio direto, que passa pelo aumento da adoção do sistema de integração lavoura-pecuária, fazendo uso da mesma área, e ao longo do tempo, o agricultor expande mais ainda o potencial do uso dessa tecnologia, agregando valor e rentabilidade ao sistema de agricultura.
“Quando você passa a adotar o plantio direto, você promove menor dispersão de ervas daninhas", explica. "E como o plantio direto é baseado na rotação de culturas, você deve ter sempre o campo vegetado. Essa dinâmica também é um grande beneficiador no combate de plantas daninhas, no controle da erosão, além de aumentar a qualidade física-química-biológica do solo”, ressalta.
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