37º Congresso Brasileiro de Pediatria, que acontece no Rio de Janeiro, discute a importância da vacinação infantil. Os pediatras participantes analisam que é necessário convencer os pais de que na falta da vacinação, as doenças como sarampo, poliomielite e outras voltarão com força. Para falar do assunto o Cotidiano conversou com o pediatra José Geraldo Ribeiro.
Ele assegura que não vacinar agora porque não está tendo sarampo é falso, e lembra que tivemos sarampo por quase dois anos no Brasil recentemente, e só cerca de 15 dias foi controlado e declarado no Nordeste: "não se expandiu no Brasil inteiro, porque a nossa cobertura vacinal é boa", comenta.
José Geraldo Ribeiro diz que a vacinação é vítima de seu próprio sucesso, porque o Brasil tem um dos melhores programas de vacinação do mundo e uma das melhores coberturas vacinais, e com isso se conseguiu o controle de inúmeras doenças. O problema, segundo ele, é que com isso grande parte dos pais e até profissionais de saúde não valorizam a vacinação porque não viveram na época em que essas doenças eram muito importantes.
"Então é necessário ter esse poder de convencimento dos pais de que não estamos tendo sarampo, conqueluche, poliomielite e as meningites de forma intensa no Brasil, porque as crainças estão vacinadas. Na medida que elas não forem vacinadas, essas doenças podem retornar fortemente", esclarece o pediatra.
Acompanhe esta entrevista para saber sobre as novidades na área de vacinação infantil, ao programa Cotidiano, com Rejane Limaverde, na Rádio Nacional de Brasília.
Vacina é a melhor prevenção contra poliomielite, diz especialista
Começa a segunda etapa da vacinação contra HPV