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As melhores obras de Schubert: peças essenciais do compositor austríaco

Ouça a playlist especial com o essencial do compositor, que completa 225 anos de nascimento em 2022

Especiais Rádio MEC

No AR em 31/01/2022 - 08:00

O compositor austríaco Franz Schubert (31 de janeiro de 1797 – 19 de novembro de 1828) foi um dos maiores compositores do início da era romântica. 

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Descrito pelo também compositor Franz Liszt como “o mais poético dos compositores”, Schubert compôs prolificamente, escrevendo músicas em quase todos os principais gêneros, e suas músicas estabeleceram um padrão insuperável por mais de um século. Sua vida foi curta e brilhante, passada quase inteiramente na cidade de Viena. Sua morte precoce, aos 31 anos, inspirou uma confusão de mitos sentimentais.

Ouça as melhores composições de Schubert na nossa playlist no Spotify:

Além desta seleção, disponível no nosso perfil no Spotify, a Rádio MEC também indica cinco vídeos essenciais para mergulhar e apreciar a obra de Schubert:

1) Sinfonia nº 9 em Dó Maior, d. 994, "A Grande"

É tida como sua obra máxima, e também a sua sinfonia mais pessoal. Escrita em 1825, a peça foi rejeitada pela Sociedade Filarmônica de Viena, por ter sido considerada "pesada e difícil". A sinfonia acabaria sendo recuperada por Robert Schumann, dez anos após a morte de Schubert, quando a partitura foi encontrada em meio a manuscritos guardados na casa do irmão do compositor. Ela seria apresentada ao público pela primeira vez em 21 de março de 1839, em Leipzig, na Alemanha, com a Orquestra da Gewandhaus, sob a direção de Felix Mendelssohn. Nesta interpretação, o maestro Claudio Abbado conduz a Orquestra de Câmara da Europa:

2) Quinteto em Lá Maior, D. 667, "A Truta"

É uma das peças mais conhecidas do repertório da música de câmara. Ela foi escrita em 1819, quando Schubert tinha apenas 22 anos, para o amigo e violoncelista amador Sylvester Paumgartner, que adorava a canção Die Forelle, escrita pelo próprio compositor dois anos antes. Com isso, surge o quinteto, trazendo uma série de variações sobre o tema da música. O quinteto “A truta” estreou em uma apresentação privada na casa de Paumgartner, e só foi publicado após a morte de Schubert, em 1829. O único manuscrito que Schubert tinha ficou com este amigo, sem que nenhuma cópia fosse feita. Aqui, ouça a peça com Aleyson Scopel (piano); Daniel Guedes (violino); Maciej Filochowsky (viola); David Chew (violoncelo) e Thibaut Delor (contrabaixo).

3) Impromptus

É uma série de oito peças para o piano, escrita por Schubert em 1827. Elas foram publicadas em dois conjuntos de quatro impromptus: o primeiro, o Op. 90, ainda durante a vida do compositor; o segundo, o Op. 142, foi publicado de maneira póstuma. Os Impromptus de Schubert são considerados um dos exemplos mais importantes do romantismo, gênero popular do início do século XIX. Ouça a série completa de Impromptus de Schubert, na interpretação da pianista Maria João Pires:

4) Quarteto de Cordas nº 14 em Ré Menor, "A Morte e a Donzela"

Tido como um dos seus melhores quartetos de corda e uma obra-prima do repertório de quartetos, o Quarteto nº 14 foi escrito em 1824, alguns anos depois de Schubert descobrir que tinha contraído sífilis, e entender que a doença poderia levá-lo à morte. Por isso, a obra, baseada em um poema do alemão Matthias Claudius, traz a figura da morte, que quer conduzir a donzela para o mundo dos mortos, e espelha sentimentos do compositor sobre a iminência de partir. Confira a interpretação do Quarteto Carlos Gomes, com Cláudio Cruz (violino), Adonhiran Reis (violino), Gabriel Marin (viola) e Alceu Reis (violoncelo):

5) Die schoene Muellerin (A Bela Moleira)

Este é um ciclo de 20 canções para piano e solo vocal, baseadas em poemas de Wilhelm Müller, e compostos em 1823. Os poemas contam a história de um jovem, que se apaixona por uma bela moleira - a filha do dono de um moinho. Entretanto, o músico acaba preterido por um caçador, e essa desilusão amorosa faz com que ele se afogue no rio que passa pelo moinho. Ouça:

Tags:  Schubert

Criado em 30/01/2022 - 23:40

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