Nos últimos 8 anos, foram registrados mais de 93 mil casos de infecção pelo vírus HIV, no Brasil. Destes, 5% estão no Norte do país, que tem o menor índice nacional por região. Somente no ano passado, 75% dos casos notificados, foram na região Norte.
De janeiro a junho deste ano, o Pará teve 2.066 casos notificados, seguido do Amazonas, com 1.360. O Maranhão teve 1.181 pessoas diagnoticadas com HIV. Na Amazônia Legal, os menores números de infecção estão no Acre, com 130 pessoas, seguido de Roraima, com 178 e do Amapá, com 192.
A taxa de mortalidade por AIDS no país, atualmente, é de 6,1 pessoas para cada 100 mil habitantes. A Região Norte está acima dessa média, com 7,3 pessoas infectadas a cada 100 mil. No Amazonas e no Pará, mais de 8 a cada 100 mil pessoas, morrem vítimas da AIDS. O Amazonas tem a terceira maior taxa de mortalidade por AIDS, no país. Rondônia, Acre e Tocantins estão abaixo da média nacional.
Confira ainda no Jornal da Amazônia desta terça-feira (1°):
Mais da metade da bacia hidrográfica do Rio Acre apresenta níveis elevados de risco ecológico, segundo um estudo da WWF Brasil. O número representa cerca de 310 mil km² de área.
O documento diz que o desmatamento é o grande problema da região. A remoção da mata ciliar deixa os rios sem proteção contra a força das chuvas, e provoca grandes enchentes. O especialista em conservação da WWF, Angelo Lima, diz que é preciso recuperar essas matas para evitar danos maiores no futuro.
No início deste ano, o Acre sofreu a maior enchente da história do Estado. Segundo o governo estadual, Xapuri, a 189 km da capital Rio Branco, foi um dos municípios mais afetados. 25% dos imóveis da cidade foram atingidos pelas águas. O prejuízo estimado chegou à casa dos R$ 20 milhões.